Integração da ESHTE na Universidade Nova de Lisboa aguarda decreto-lei por parte do Governo

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Conselho Geral da UNL aprovou integração da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, etapa que alarga a oferta académica e científica da instituição. Incorporação, natural e acompanhada, assegura continuidade de todos os recursos humanos e a normalidade do processo junto dos cerca de 2.000 alunos da ESHTE

 

Depois da aprovação do Conselho Geral da Universidade Nova de Lisboa - e do órgão congénere da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril -, que após o parecer favorável do Colégio de Diretores aprovou a integração da ESHTE como a nova unidade orgânica da UNL, falta agora aguardar pelo decreto-lei de integração, por parte do Ministério da Educação Ciência e Inovação, para efetivar o processo. Que, de uma forma colaborativa entre as duas entidades, deu os primeiros passos há sete anos.

 

Para Carlos Brandão, presidente da ESHTE, trata-se de uma etapa que, ao surgir num contexto de evolução do sistema de ensino superior nacional, decorreu com “naturalidade” e em moldes “quase intuitivos”. Com o propósito de dar uma resposta cada vez mais qualificada e eficiente aos novos desafios do turismo global.

 

O passo, sublinha o responsável máximo da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, virá emprestar uma “maior complementaridade” e “criar sinergias”, tanto na componente académica como científica. Em prol de uma atividade económica e social, o turismo, que representa cerca de 15% do produto interno bruto português.

 

A integração na UNL decorrerá de uma “forma suave e acompanhada”, através do trabalho de duas comissões e a colaboração de todos, assegura Carlos Brandão, que garante ainda a continuidade de todos os recursos humanos (docentes e não docentes) e, também, a simplicidade do processo junto dos alunos da ESHTE. No cumprimento dos pergaminhos daquela que é a mais antiga e maior instituição de ensino superior (IES) dedicada exclusivamente ao turismo em Portugal.

 

A completar 34 anos, a ESHTE, recorde-se, posicionou-se entre as IES com melhores índices de inserção profissional em Portugal. Em 2024 atingiu uma taxa de empregabilidade de quase 96%. Um sucesso que se deve, em parte, à forte ligação entre a academia e o setor empresarial, prática que não sofrerá qualquer alteração com a integração agora anunciada.