Andreia Nunes

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Portugal está na moda

 

Com a actividade turística a representar 7% do PIB, o nosso país tornou-se num dos mais procurados e admirados destinos turísticos a nível mundial, como demonstra o recentemente atribuído prémio de ‘Melhor destino turístico do Mundo’ pelos World Travel Awards. Isto significa que o nosso mercado também está a mudar, existindo agora um maior leque de interesses – facto que também se reflecte na oferta diversificada de programas e atracções, de forma a poder satisfazer-se esta procura.

 

Por esta razão, a profissão de guia-intérprete pode e deve, cada vez mais, ser uma profissão que se adapte a qualquer mudança, acompanhando as transformações não só do mercado, como também o avanço da tecnologia. Representando o primeiro contacto de qualquer visitante ao nosso país, o guia-intérprete deve demarcar-se pelo seu profissionalismo, conhecimento, simpatia e know how, competências que embora à primeira vista possam parecer fáceis de adquirir e aplicar, para fazer corresponder às exigências deste novo mercado será necessário que se aposte na formação e qualidade dos profissionais.

 

O curso superior de formação de guias-intérpretes está neste momento a celebrar 27 anos de existência (assim como a ESHTE), fornecendo ao mercado, todos os anos, novos profissionais qualificados, proporcionando o conhecimento em diversas áreas necessárias para o bom desempenho da profissão, não só do ponto de vista teórico, mas também prático. Isto não significa que o guia-intérprete deva dar como concluída a sua formação ao concluir o curso, mas sim encará-la como um primeiro passo a dar no mundo dos profissionais do turismo, complementando a sua cultura geral com acções de formação, cursos e seminários, nos mais variados temas, entre os quais as tecnologias de informação (que estão já a contribuir para revolucionar o mundo do turismo).