Açores - SEASCAPE

Açores - SEASCAPE International Symposium

 

A imagem associada aos Açores como destino turístico está muito relacionada com os seus recursos naturais, tanto em terra como no mar. Apesar do turismo ser assumidamente uma prioridade estratégica para o desenvolvimento da economia regional e de o destino ter já uma importante notoriedade internacional, existe um vasto trabalho a realizar para potencializar a forte identidade e o património do território.

Uma das áreas a desenvolver é a valorização das paisagens marítimas, tanto costeira como submarina. Nesse sentido, a Universidade dos Açores desenvolveu um projeto pioneiro direcionado para a avaliação de paisagens marítimas, com o objetivo de contribuir para a sua conservação e, simultaneamente, para a sua valorização turística.

 

No âmbito desse projeto foi organizado o Simpósio Internacional “SEASCAPE”, uma organização conjunta de três entidades: o Research Centre in Biodiversity and Genetic Resources (CIBIO Açores/InBio), o Açores UNESCO Geopark, e o Centro de Ciência Expolab, que decorreu na Universidade dos Açores, em Ponta Delgada, nos dias 25 e 26 de setembro de 2018.

 

O primeiro dia do evento foi preenchido por apresentações e discussões de comunicações técnicas e científicas, no qual Francisco Silva, como investigador convidado, apresentou a comunicação “Application of smart tourism to nature-based destinations”. 

No segundo dia foi realizada uma reunião técnica que envolveu um conjunto de investigadores da região e um painel de peritos internacionais: Mark Oram da University of the Sunshine Coast, Australia; Michael Luck da Auckland University of Technology, New Zealand; Sergei Olenin da University of Klaipèda, Lithuania; e Francisco Silva da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril. Esta sessão de trabalhos teve como objetivo contribuir para o desenvolvimento do projeto de investigação SEASCAPE, particularmente para a definição dos critérios mais adequados para a avaliação da paisagem marinha, em termos da sua importância para fins de conservação e do seu valor acrescentado para o turismo.

 

Francisco Silva

 

 

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